sábado, 11 de outubro de 2014

Conhecendo o blog

Este blog tem o objetivo de publicar conteúdo que seja útil tanto para executivos como para administradores.

Essas pessoas devem ser capazes de entender e interpretar os ambientes que organizam ou administram. Tal capacidade é adquirida através da experiência e do gosto por essa prática. Além disso, essa habilidade se aperfeiçoa à medida que esses atores se tornam flexíveis para mudanças instantâneas em pontos de vista e, ainda, conseguem imaginar uma infinidade de cenários para as situações.

De acordo com Careth Morgan no livro Imagens da Organização, as empresas podem ser interpretadas a partir de diferentes metáforas. Assim, essas organizações podem ser vistas como máquinas, organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos e transformações. Ainda, elas podem ser vistas como instrumentos de dominação.

Algumas dessas metáforas se relacionam a formas corriqueiras de pensar. Outras permitem interpretações e descobrimentos novos.

A metáfora das máquinas associa as organizações a máquinas. Assim, elas são planejadas e administradas como peças que se interligam. A metáfora dos organismos vivos associa diferentes organizações a diferentes organismos, daí ser possível observar entre umas e outras organizações diferenças de desempenho e de capacidade de atender diferentes públicos.  A metáfora dos cérebros tenta entender as organizações como cérebros, dotando-as de habilidades de processamento de informações, aprendizagem e inteligência. A metáfora das culturas enxerga as organizações como um aglomerado de pensamentos, aquilo que é importante para o grupo específico, regras, procedimentos diários e crenças.


Quanto à metáfora dos sistemas políticos, ela se vincula às ambições e controvérsias que fazem parte das atividades organizacionais. A metáfora das prisões psíquicas entende que as pessoas se prendem em ciladas de pensamentos, ideias e crenças dessas organizações. A metáfora dos fluxos e transformações relacionam ao entendimento das mudanças que moldam a vida social. Finalmente, a última metáfora entende que as organizações são exploradoras dos empregados e do mundo econômico.

Autor: Marcel Gonçalves Viana Marins de Camargos

Influência cultural na sociedade

É difícil definir precisamente a proporção da diversidade cultural que temos nos dias atuais, são brancos, pretos, índios e vários outros os quais alguns nem mesmo temos noção da existência. Para algumas pessoas essa diversidade é inspiradora, já para outros, é um fato que são incapazes de aceitar. Vivemos em um mundo tão vasto, tão cheio de vida e que nos proporciona experiências incríveis de conhecer lugares, pessoas e culturas completamente distintas da que estamos inseridos e seria maravilhoso se todos pudessem ter um pouco dessa experiência.

A cultura é entendida por muitos como uma crença, na verdade, ela pode ser descrita como uma série de crenças, que fazem com que as pessoas justifiquem suas próprias atitudes. Por exemplo, a alimentação, na Índia, as pessoas têm a crença de que vacas são sagradas, lá as vacas são consideradas deuses, e não podem ser tocadas, portanto, pensar em come-las é um insulto. Já no Brasil, na nossa alimentação, é muito comum, as pessoas se alimentarem desse animal, e chega a ser um fato banal para os brasileiros que adoram churrasco e tem como base a carne de gado na própria alimentação.

São exemplos simples, mas, que caracterizam melhor essa diversidade de pensamentos e atitudes dos povos.

Agora, aplicando estes aspectos a administração, imagine uma organização ou uma empresa mundial, com quantas pessoas diferentes os gestores terão de lidar? Com quantas culturas eles terão de se adaptar para poder atender ao interesse de todos? São pontos extremamente importantes, que fazer uma diferença enorme no desenvolvimento de toda a sociedade em si.

Não devemos brigar com a vida, ela tem seu sentido próprio e inteligência própria o que está além de nossa capacidade completa de compreensão, temos que ser flexíveis para entender sua beleza e dor. Creio que nosso grande desafio é aprender a conviver harmoniosamente com a diversidade. Qualquer tentativa de padronização deve ser tratada como violência, todos têm direito de se expressar livremente, contanto que isso não afete outro ser humano de modo negativo. É muito importante compreendermos as belezas da diversidade e aprendermos diariamente a praticar o respeito, algo que há muito tem sido esquecido.


Devemos, portanto, encarar com naturalidade as mudanças, e aprender a conviver com elas para que nos tornemos não só pessoas melhores, mas, pessoas capazes de entender que o igual não é tão interessante assim, e que o diferente pode trazer inúmeros benefícios pois é atraente, e é capaz de trazer possibilidades inimagináveis se combinado a outros aspectos. Precisamos de mais mudanças para tentar melhorar o mundo em que vivemos, e consequentemente, melhorar nossas vidas! 

Autora: Débora Medeiros