Este blog tem o objetivo de
publicar conteúdo que seja útil tanto para executivos como para administradores.
Essas pessoas devem ser capazes
de entender e interpretar os ambientes que organizam ou administram. Tal
capacidade é adquirida através da experiência e do gosto por essa prática. Além
disso, essa habilidade se aperfeiçoa à medida que esses atores se tornam
flexíveis para mudanças instantâneas em pontos de vista e, ainda, conseguem
imaginar uma infinidade de cenários para as situações.
De acordo com Careth Morgan no
livro Imagens da Organização, as empresas podem ser interpretadas a partir de
diferentes metáforas. Assim, essas organizações podem ser vistas como máquinas,
organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas,
fluxos e transformações. Ainda, elas podem ser vistas como instrumentos de
dominação.
Algumas dessas metáforas se
relacionam a formas corriqueiras de pensar. Outras permitem interpretações e
descobrimentos novos.
A metáfora das máquinas associa
as organizações a máquinas. Assim, elas são planejadas e administradas como
peças que se interligam. A metáfora dos organismos vivos associa diferentes
organizações a diferentes organismos, daí ser possível observar entre umas e
outras organizações diferenças de desempenho e de capacidade de atender
diferentes públicos. A metáfora dos
cérebros tenta entender as organizações como cérebros, dotando-as de
habilidades de processamento de informações, aprendizagem e inteligência. A
metáfora das culturas enxerga as organizações como um aglomerado de pensamentos,
aquilo que é importante para o grupo específico, regras, procedimentos diários
e crenças.
Quanto à metáfora dos sistemas
políticos, ela se vincula às ambições e controvérsias que fazem parte das
atividades organizacionais. A metáfora das prisões psíquicas entende que as
pessoas se prendem em ciladas de pensamentos, ideias e crenças dessas
organizações. A metáfora dos fluxos e transformações relacionam ao entendimento
das mudanças que moldam a vida social. Finalmente, a última metáfora entende
que as organizações são exploradoras dos empregados e do mundo econômico.
Autor: Marcel Gonçalves Viana Marins de Camargos